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sexta-feira, 30 de novembro de 2012

TOMUS LEONIS - TEXTOS EM LATIM E PORTUGUÊS


LATIM - (TRADUÇÃO LOGO A SEGUIR)

Cum enim Deus et omnipotens Pater creditur, consempiternus eidem Filius demonstratur; in nullo a Patre differens, quia de Deo Deus; de Omnipotente omnipotens; de Aeterno natus est coaeternus; non posterior tempore, non inferior potestate, non dissimilis gloria, non divisus essentia. Idem vero sempiterni Genitoris unigenitus sempiternus natus est de Spiritu Sancto et Maria virgine“. Quae nativitas temporalis illi nativitati divinae et sempiternae nihil minuit, nihil contulit, sed totum se reparando homini qui erat deceptus inpendit, ut et mortem vinceret et diabolum qui mortis habebat imperium sua virtute destrueret. Non enim possemus superare peccati et mortis auctorem, nisi naturam nostram ille usciperet et suam faceret, quem nec peccatum contaminare nec mors potuit detinere. Conceptus quippe est de Spiritu Sancto intra uterum virginis atris, quae illum ita salva virginitate edidit, quemadmodum salva virginitate concepit. ... (DH DH  290-291)
An forte ideo [Eutyches] putavit Dominum nostrum Iesum Christum non nostrae esse naturae, quia missus est ad beatam Mariam angelus ait: "Spiritus Sanctus superveniet in te, et virtus Altissimi obumbrabit tibi, ideoque quod nascitur ex te sanctum vocabitur Filius Dei [Lc 1,35]; Ut quia conceptus virginis divini fuit operis, no de natura concipientis fuerit caro concepti. Sed non ita intelligenda est illa generatio singulariter mirabilis e mirabiliter singularis, ut per novitatem  crationis proprietas remota sit generis; fecunditatem virgini Sanctus Spiritus dedit, veritas autem corporis sumpta de corpore est, et "aedificante sibi Sapientia domum" [Prv 9,1] "Verbum caro factum est, et habitavit in novi" [Jo l1,14], hoc est in ea carne, quam sumpsit ex homine, et qual spiritus vitae rationalis animavit.
(c. 3)Salva igitur proprietate utriusque naturae et in unam coeunte personam, suscepta est a maiestate humilitas, a virtute infirmitas, ab aeternitate mortalitas, et ad resolvendum condicionis nostrae debitum natura inviolabilis naturae est unita passibili: ut, quod nostris remediis congruebat, unus atque idem «mediator Dei et hominum, homo Christus Iesus» [1 Tim 2,5] et mori posset ex uno, et mori non ex altero. In integra ergo veri hominis perfectaque natura verus natus est Deus, totus in suis, totus in nostris  - nostra autem dicimus quae in nobis ab initio Creator condidit et quae reparanda suscepit; nam illa, quae deceptor intulit et homo deceptus admisit, nullum habuerunt in salvatore vestigium ... (DH 293) Propter hanc ergo unitatem personæ in utraque natura intellegendam et filius hominis legitur descendisse de cælo, cum Filius Dei carnem de ea virgine, de qua est natus, assumpserit, et rursus Filius Dei crucifixus dicitur ac sepultus, cum hæc non in divinitate ipsa, qua Unigenitus consempiternus et consubstantialis est Patri, sed in naturæ humanæ sit infirmitate perpessus. (Il Cristo, II, 432).



PORTUGUÊS


Pintura do Papa São Leão Magno
De fato, quando se crê que o Pai é Deus e onipotente, o Filho demostra-se sempiterno juntamente com ele: em nada diferente do Pai, já que é Deus de Deus, onipotente do Onipotente; nascido do Eterno, é coeterno, não posterior quanto ao tempo, não inferior quanto ao poder, não diferente pela glória, não separado quanto à essência.
O mesmo sempiterno unigênito do Genitor sempiterno "nasceu do Espírito Santo e de Maria virgem". Este nascimento temporal em nada diminuiu-lhe o nascimento divino e sempiterno, nem, tão-pouco, nada lhe acrescentou; mas ele se dedicou todo a recuperar o homem, que tinha  sido enganado, com o fim de vencer a morte e destruir com sua força o diabo, que tinha o domínio da morte. De fato, não poderíamos vencer o autor do pecado e da morte se aquele que nem o pecado pôde contaminar, nem a morte o pôde deter, não assumisse a nossa natureza fazendo-a sua, 
Foi, de fato, concebido do Espírito Santo no útero da virgem mãe, que o deu à luz, permanecendo intacta a sua virgindade, assim como o concebeu com intacta virgindade...
Ou talvez [Êutiques] pensou que o nosso Senhor Jesus Cristo não teve a nossa natureza, porque o anjo mandado à bem-aventurada Maria, diz: "O Espírito Santo descerá sobre ti e o poder do Altíssimo te cobrira com sua sombra: por isso, o santo que nascer de ti será chamado Filho de Deus [Lc 1,35] - como se a carne do concebido não fosse natureza da parturiente porque a conceição da virgem foi obra divina! Ao contrário, aquela geração singularmente admirável não se deve entender no sentido de que, pela novidade da criação, seja removido o que é próprio do gênero: foi o Espírito Santo que deu à Virgem a fecundidade, mas a verdade do corpo foi tomada do corpo e, "edificando a Sabedoria uma casa para si [Pr 9,1], "o Verbo se fez carne e habitou entre nós" [Jo 1,14], isto é, naquela carne que tomou do homem e que o espírito da vida racional animou.
(cap.3) Assim, permanecendo intacta a propriedade de cada qual das duas naturezas, e convergindo elas em uma única pessoa, a humildade foi assumida pela majestade  a fraqueza, pelo poder, a mortalidade, pelo eternidade; e, para pagar o débito da nossa condição, a natureza inviolável uniu-se a natureza passível, para que - como convinha para nos remediar - o único e mesmo "mediador entre Deus e os homens, o homem Cristo Jesus" [1Tm 2,5], por uma parte pudesse morrer e por outra não morrer. O Deus verdadeiro nasceu, portanto, numa íntegra e perfeita natureza de homem verdadeiro, inteiro no que é dele, inteiro no que é nosso - ora, chamamos nosso o que o Criador colocou em nós, desde o início e que ele assumiu para repará-lo; pois o que o enganador introduziu e o homem enganado admitiu não tem vestígio algum no Salvador...
Ele assumiu a forma de servo sem mancha do pecado, elevando o que é humano sem diminuir o que é divino, pois aquele esvaziamento no qual o invisível se ofereceu visível... foi um inclinar-se da misericórdia e não a falta de poder.

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

O FEITOR INFIEL - EM FORMA DE CATECISMO

TUCK - Caso eu comecasse a venerar Maria.... mudaria alguma coisa em mim ???? Em minha Fé Cristã ????? no Cristianismo como um todo ?????




Venerar algum santo nada muda na vida da pessoa se não começamos a imitá-lo em suas virtudes. A verdade é esta, como dizia um garotinho: "Se este e aquele foi santo, por que também não eu?". (São Domingos Sávio).

Os santos não podem ser ignorados, desprezados e mesmo hostilizados, pois são exemplos a serem imitados.

Contra aqueles que ridicularizam nossa devoção aos santos que já habitam os tabernáculos eternos;

contra aqueles que que, contrariando os ensinos de Jesus, dizendo que os santos estão mortos, inconscientes, adormecidos;

contra aqueles que, refugando as revelações do Evangelho de N. S. J. Cristo, vivem afirmando que os santos nada podem, nada fazem, que estão impedidos de reinar e julgar;

contra aqueles que não os vê como amigos de Deus, mas como  seus concorrentes, etc.,


Afirma o Senhor Jesus:

OS TABERNÁCULOS ETERNOS

"Eu vos digo: fazei-vos amigos com a riqueza injusta, para que, no dia em que ela vos faltar, eles vos recebam nos tabernáculos eternos." (Lc 16,9) 



Que nos recomenda o Senhor nesta passagem?

- Recomenda-nos tenhamos amizade com os moradores dos Tabernáculos eternos;

E o que são esses Tabernáculos Eternos?

- Se são eternos não se referem a nenhuma obra humana feita aqui na terra. Trata-se do céu, do lugar onde se pode gozar da visão beatífica de Deus, onde reina plena comunhão entre Deus e seus santos - anjos e homens.

Que quer dizer "no dia em que ela, a riqueza injusta, vos faltar"?

- Será o dia de nossa morte, quando seremos chamados a prestar conta de nossa administração aqui na terra junto ao justo juiz.

Mas o que significa "riqueza injusta"?

A RIQUEZA INJUSTA
- Por riqueza injusta se entendem todas as coisas de que dispomos nesta vida, as quais não nos pertencem, pois delas somente Deus é o legítimo proprietário: são os talentos a nós confiados, todos os bens materiais, culturais e espirituais que deveríamos utilizar não em nosso proveito, mas em proveito do próximo.

- Pela parábola se nota que tais "amigos" eram devedores de Deus e que pouco depois já estavam na posse dos bens eternos. Como será que tais amigos obtiveram aqueles descontos, de nossa parte, com relação às suas dívidas para com nosso patrão? Foram sufrágios mediante orações e sacrifícios a seu favor. Então eles, quites com a justiça divina, obtendo a santidade sem a qual ninguém pode ver o Senhor (Hb 12,14), puderam ascender às moradas eternas. Eis aqui o purgatório, do qual, os hereges tanto mal falam!

Que legal, né?! Os santos nos podem ajudar, valendo-nos, no momento de que mais temos necessidade!!! Eles têm o poder de nos introduzir no Tabernáculos Eternos!

Por isso, muito nos vale a devoção aos santos, mormente à poderosíssima Mãe de N. Senhor (Lc 1,43).

Para Deus, reinar é servir  (Mt 20,26). Os santos, como todos os anjos, estão a serviço de Deus agindo em nosso favor.

Devo amá-los ou ser seus inimigos?

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

SÚMULA TEOLÓGICA EM FORMA DE CATECISMO

A SUMA TEOLÓGICA 
DE SANTO TOMÁS DE AQUINO  EM FORMA DE CATECISMO
CARTA DE S.S. BENTO XV AO AUTOR
Carlos Nougué
Querido Filho: Saúde e Benção Apostólica. Os numerosos quão expressivos e extraordinários elogios tributados pela Santa Sé a Santo Tomás de Aquino, não permitem mais a qualquer católico, por em dúvida que Deus o enviou para que a Sua Igreja tivesse um doutor, a quem especialmente seguisse em todos os tempos. Útil e oportuno parecia que a doutrina de tão preclaro varão não se limitasse simplesmente a ser patrimônio dos eclesiásticos, mas que se estendesse a todos os que se dedicam a assíduos estudos sobre religião, e também ao mesmo povo, visto que, por lei natural, quanto mais alguém se chega ao fogo, mais viva claridade o ilumina. Certamente, és mui digno de louvor, porque, havendo-te proposto escrever um comentário literal, em francês, à douta obra do Doutor Angélico, a Suma Teológica (de como o êxito correspondeu aos seus fins, o demonstram os volumes publicados até esta data) - agora a divulgaste explicada em forma de catecismo. Deste modo, soubeste acomodar ao alcance de sábios e ignorantes os tesouros daquele gênio excelso, condensando em formas claras, breves e concisas, o que ele com maior amplitude e abundância escreveu. Por Nossa parte te felicitamos por teus prolongados estudos e trabalhos, nos quais te mostras excelente conhecedor da ciência Tomista, e sinceramente desejamos que consigas o fim que, ao empreendê-los, te inspirou o teu amor à Santa Igreja: - que sirvam a muitos para conhecer a fundo a doutrina cristã. E em prova dos divinos favores e testemunho de Nossa especial benevolência, com muito amor te damos, a ti, querido filho e aos teus discípulos, a benção apostólica.
Dada em S. Pedro de Roma aos 5 de Fevereiro de 1919, no ano quinto de Nosso Pontificado
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PRIMEIRA PARTE
DEUS
Criador e Soberano Senhor de todas as coisas
I
DA EXISTÊNCIA DE DEUS
Há Deus?
Sim, Senhor (II).
Por que o dizeis?
Porque, se não o houvesse, não poderia existir coisa alguma. (II, 3).
Como o demonstrais?
Mediante o seguinte raciocínio: O que necessariamente há de receber de Deus o ser não existiria, se Deus não existisse. Assim é que coisa alguma pode existir, exceto o mesmo Deus, se não recebe Dele a existência. Logo, se não houvesse Deus, não poderia existir coisa alguma.
E como demonstrais que nenhuma coisa pode existir, exceto o mesmo Deus, se não recebe Dele a existência?
Desenvolvendo o mesmo raciocínio: O que existe e pode não existir, depende, em última análise, de alguma coisa que existe necessariamente, e a esta alguma coisa chamamos Deus. Assim é que nada do que existe, exceto Deus, existe por si mesmo, isto é, em virtude de forçosa exigência de sua natureza. Logo, há de, necessariamente, receber de Deus a existência.
Por que dizeis que nada do que existe, exceto Deus, existe por si mesmo
Porque nenhum ser que necessita de alguma coisa, existe em virtude de exigências de sua natureza. Assim é que todos os seres, exceto Deus, necessitam de alguma coisa. Logo nenhum pode existir por si mesmo.
Por que os seres que necessitam de alguma coisa não podem existir por si mesmos?
Porque, o que existe por si mesmo, não depende, nem pode depender de coisa alguma, nem de pessoa alguma; e o que forçosamente necessita de alguma coisa ou pessoa, dessa coisa ou pessoa depende.
E por que o ser que existe por si mesmo não depende, nem pode depender de qualquer pessoa ou coisa?
Porque no fato de existir per se já vai incluída a posse atual de todas as perfeições, por virtude de sua natureza e com absoluta independência: Não pode, portanto, receber coisa alguma de fora.
Portanto, a existência dos seres contingentes é prova evidente da existência de Deus?
Assim é.
Que fazem, por conseqüência, os que o negam?
Sustentam a verdade da seguinte proposição: O ser que tudo necessita, de nada tem necessidade.
Isto, porém, é contraditório.
Evidentemente: Como é possível negar a existência de Deus sem se contradizer?
É, portanto, uma loucura negar a existência de Deus?
De verdadeira loucura se pode qualificar.

II
NATUREZA E ATRIBUTOS DE DEUS

Continue a pesquisa em
(SEMINÁRIO PERMANENTE DE ESTUDOS SOCIOPOLÍTICOS SANTO TOMÁS DE AQUINO)

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

EUSÉBIO: O PECADO ORIGINAL NÃO POUPOU NEM A MÃE DO REDENTOR

A MENTIRA 
"Eusébio (260 ca. - 340) era contra a imaculada conceição de Maria, com efeito, disse: 'Ninguém está isento da mancha do pecado original, nem a mãe do Redentor do mundo. Só Jesus está isento da lei do pecado, apesar de ter nascido de uma mulher sujeita ao pecado' (Eusébio, Emiss. in Orat. II de Nativ.; citado por Teofilo Gay in op. cit., pag. 129)".

Índice das Mentiras
ONDE SE ENCONTRA
Nossa Resposta: 
Mais uma invenção protestante, como é do estilo deles...
Não se conhece obra alguma de Eusébio de Cesaréia com esse nome.
Veja a relação das 45 obras de Eusébio relacionadas por Harnack, "Altchrist. Lit.": 1. A Vida de Pânfilo.
2. Um antigo Martirológio.
3. Dos Mártires da Palestina 
4. A Crônica.
5. História Eclesiástica [10 livros].
6. Vida de Constantino (4 livros).
7. Contra Hierácles.
8. Contra Porfírio.
9. Preparatio Evangelica (15 livros).
10. Demonstratio Evangelica.
11. Preparatio Ecclesiastica.
12. Demonstratio Ecclesiastica.
13. Objeções e Defesas (2 livros).
14. A Teofania.
15. Da Genealogia dos Antigos.
16. 15 cópias da Bíblia (Eusébio narra na "Vida de Constantino" (4,36,37) como foi comissionado pelo imperador a preparar 15 cópias da Bíblia para uso das igrejas de Constantinopla).
17. Sessões e Cânones.
18. Uma edição da Septuaginta 19. Um comentário bíblico formado por: a) Interpretação etimológica dos vocábulos hebraicos nas Escrituras.
b) Cronografia dos Patriarcas da Judéia.
c) Uma planta de Jerusalém e do Templo.
d) Informações sobre os nomes e lugares nas Escrituras.
20. Nomenclatura sobre os Nomes dos Livros dos Profetas.
21. Comentários sobre os Salmos.
22. Comentário sobre Isaías.
23 a 28. Comentários sobre os diversos livros das Escrituras (perdidos) 29. Comentário sobre São Lucas (perdido).
30. Comentário sobre 1Coríntios (perdido).
31. Comentário sobre Hebreus (perdido).
32. Das Discrepâncias nos Evangelhos (2 livros).
33. Introdução à Teologia (perdido).
34. Apologia de Orígenes.
35. Contra Marcelo, bispo de Ancira.
36. Da Teologia da Igreja (restam apenas fragmentos).
37. Sobre a Festa da Páscoa (perdido).
38. Contra os Maniqueus (perdido).
39. Dedicação à Igreja de Tiro.
40. Carta a Constantino.
41. Da Sepultura do Salvador.
42. De Laudibus Constantini.
43. Oração dos Mártires.
44. Três Cartas: a) a Alexandre de Alexandria.
b) a Eufrásio.
c) à Imperatriz Constância.
45. À Igreja de Cesaréia.
500 ANOS DE MENTIRAS PROTESTANTES, AGORA BASTA !!! 

Fonte: Site veritatis Índice das Mentiras

sábado, 17 de novembro de 2012

A OBRA DE CRISTO E A OBRA DE LUTERO



Azenilto G. Brito: - Eu não falei sobre adventismo DIRETAMENTE, reparou? Eu falei DIRETAMENTE sobre Lutero, e como os católicos interpretam errado a sua figura e o seu papel à frente do movimento que INICIOU (não ficou 'prontinho', mas foi um BOM INÍCIO, com questões fundamentais levantadas, como o tema fundamental da justificação pela fé), as suas virtudes e deficiências.














O "BOM INÍCIO", segundo o Azenilto, encetado por Lutero é uma obra que tem a característica admirável de se aperfeiçoar com o correr do tempo. Por ela o reformador demonstra, segundo a lógica protestante, ter uma genialidade incomparavelmente superior à de Cristo



A Obra de Lutero marcha inexoravelmente para a perfeição enquanto que a de Cristo,  percorrendo caminho inverso, arruína-se já a partir de 2.º século desabando-se por completo, quando finalmente os cristãos ganham a liberdade e quando até o poder perseguidor se torna cristão. 

Lutero, o mentiroso, glutão, bêbado, impudico, assassino e suicida é, pois, muito mais sábio e mais poderoso que Cristo!!!!!!!

Não deveria ser o contrário?

Por que o Espírito da Verdade teria abandonado a herança conquistada com o sangue de Jesus para assumir a Igreja edificada por um blasfemo? Acreditam os rebelados protestantes que Deus é efetivamente estúpido? Pois leiam o que escrevia o pai de todos eles:

"Certamente Deus é grande e poderoso, e bom e misericordioso, e tudo quanto se pode imaginar nesse sentido, MAS É ESTÚPIDO. (Id. Propos de Tables - no. 963, ed. De Weimar, I, 487) 

"Quando vier o Paráclito, o Espírito da Verdade, ensinar-vos-á toda a verdade, porque não falará por si mesmo, mas dirá o que ouvir, e anunciar-vos-á as coisas que virão". (São João 16,13)


quinta-feira, 15 de novembro de 2012

A FORÇA DA PUREZA EM DEFESA DA FÉ

São Casimiro da Polônia

A força da pureza no combate pela Fé

Esse jovem Príncipe polonês tornou-se um exemplo de cavaleiro cristão, modelo de castidade e baluarte da Igreja contra o cisma russo e a heresia protestante
Detentor de merecidos títulos de grandeza terrena como Príncipe da Polônia e Rei natural da Hungria, São Casimiro foi, entretanto, maior ainda por sua inteira submissão à vontade de Deus. Seguindo as pegadas de Nosso Senhor Jesus Cristo, procurou moldar sua alma segundo a fisionomia moral do Divino Redentor, tornando-se o primeiro santo jovem leigo da era dita moderna.
CASIMIRO IV - REI DA POLÔNIA
Foi ele o segundo dos 13 filhos que teve Casimiro IV (1427-1492), Duque da Lituânia e Rei da Polônia, com a Princesa austríaca Elisabeth de Habsburgo, filha de Alberto II, Imperador do Sacro Império Romano Alemão. Casimiro nasceu em 3 de outubro de 1458, no castelo de Wawel, em Cracóvia.
Para a educação de seus filhos, Casimiro IV nomeou o polonês João Dlugosz (1415-1480), Cônego de Cracóvia, que se distinguia por grande saber e provada virtude.
Era costume na época colocar os príncipes sob a influência de professores filiados a correntes renascentistas. Por isso o jovem Príncipe Casimiro, que teve como mestre o italiano Filippo Bonaccorsi, cognominado Calímaco, o qual ensinou-lhe latim e retórica. Esse mestre passou a chamar o discípulo jovem divinizado, por causa de suas virtudes.
Visando sujeitar seu corpo às leis do espírito, Casimiro utilizava-se do cilício e da disciplina, jejuava e dormia em dura terra, em meio ao ambiente de frivolidade que as cortes renascentistas criavam. Com isso sua alma desprendia-se dos prazeres fáceis da vida mundana, lançando-se para celestes grandezas da perfeição cristã.
Contemplação dos mistérios da Paixão: fonte de fortaleza
A paz interior de sua alma manifestava-se na louçania e serenidade do seu semblante, afeito à contemplação. Mesmo com as ocupações inerentes ao seu alto cargo, não se esquecia que, além dos deveres de estado, mais ainda devia zelar pela honra do Divino Salvador, que padeceu cruéis sofrimentos por amor aos homens.
Sua alegria consistia em estar junto ao Sacrário para adorar Aquele que é o Soberano absoluto de todos os corações, tanto dos reis quanto dos súditos. Por isso, entrando nas igrejas, ajoelhava-se diante de Jesus Sacramentado, esquecendo-se de tudo quanto era terreno. Passava aí muitas horas da noite na contemplação dos mistérios da Paixão. Muitas vezes, não continha as lágrimas ao contemplar o Divino Crucificado, considerando as ofensas por Ele suportadas, ao mesmo tempo em que ardia em desejos de repará-las. Seu rosto ficava então inundado por uma luz sobrenatural.
Tinha muita caridade para com os necessitados de qualquer espécie: amparava os fracos, encorajava os oprimidos e levava o bálsamo de uma palavra cheia de afeto aos prisioneiros, enfermos e angustiados.
Se assim procedia em relação aos desvalidos, seu trato na Corte era igualmente exímio. Tinha tal aptidão para os estudos, que, aos 13 anos, proferiu primoroso discurso em latim, saudando o Legado Pontifício. Dois anos depois, com mesmo talento, homenageou o embaixador veneziano.
Baluarte contra o cisma russo e a heresia protestante
A pedido de seus partidários húngaros, esse casto e valente Príncipe, com apenas 13 anos de idade, em 2 de outubro de 1471 precisou armar-se como um verdadeiro guerreiro para conquistar a coroa de Santo Estêvão, à frente de um exército de 12 mil homens. Não lhe faltavam, por parte de sua mãe, os títulos dinásticos para depor o então Rei da Hungria.
PAPA SIXTO IV 
Do trono de São Pedro, Sixto IV, vendo que o perigo turco ameaçava a Cristandade européia, interveio no sentido de serenar os ânimos, evitando assim a dispersão das forças cristãs em lutas intestinas.
Mesmo tendo se submetido ao apelo do Papa, São Casimiro conservou o título de “senhor natural por direito de nascimento do reino de Hungria”.
Em suas terras, lutou valentemente para que a verdadeira Igreja fosse favorecida. Atacou duramente as heresias e os movimentos subversivos da época, tendo mesmo estabelecido um pacto de defesa antiturca com os Estados italianos.
Após a morte de Sixto IV, São Casimiro tornou-se inquebrantável escudo da verdadeira ortodoxia contra as heresias provindas da pseudo-reforma protestante e dos erros da igreja cismática russa. Acompanhou sempre seu pai na administração do reino bem como nas viagens que este empreendeu a reinos vizinhos. Por saber o latim, seu pai o utilizou em Danzig como intérprete no encontro que manteve com o Rei sueco Cristiano.
Aquela foi uma época em que se verificavam muitos confrontos do Rei polonês com os senhores feudais revoltados. Além disso, ferrenhos combates foram travados com os Cavaleiros da Ordem Teutônica, já em franca decadência, que foram obrigados a assinar um tratado de paz com o Reino polonês, mediante o qual cederam a este a Prússia Ocidental.
Fiel ao voto de castidade, não temeu a morte
Em 1483 ocupou-se da administração dos Ducados da Lituânia, preocupando-se sempre com o bem dos súditos.
Nessa ocasião que seu pai manifestou-lhe o desejo de que ele se casasse com a filha do Imperador alemão Frederico III. Tendo São Casimiro contraído tuberculose, os médicos julgavam que o casamento o curaria, pois acreditavam que a vida austera do jovem Príncipe era a causa da doença. Singular constatação! São Casimiro, porém, preferiu permanecer fiel a seu voto de castidade perfeita.
A tuberculose na época era uma doença incurável. Assim a moléstia agravou-se rapidamente e sua morte não tardou. Com os olhos postos numa imagem do Crucificado e invocando Maria Santíssima, ele a enfrentou com a serenidade de alma própria aos santos.
Recebeu com devoção os santos sacramentos, e em 4 de março de 1484 entregou sua alma ao Criador. Suas últimas palavras, depois de oscular com amor o crucifixo, foram: “Em vossas mãos, ó Jesus, entrego o meu espírito“. Sua alma, segundo testemunhas, subiu ao Céu em meio a grande luminosidade.
Corpo incorrupto e perfume: imagens de castidade perfeita
A morte o colheu aos 25 anos, em Gardinas, mas seu corpo foi enterrado na catedral de Vilnius, capital da Lituânia, na capela dedicada a Nossa Senhora.
O primeiro biógrafo do santo foi Zacarias Ferreri, enviado à Polônia a mando do Papa Leão X, para coletar dados sobre a vida de Casimiro, cuja santidade já era conhecida e confirmada por muitos milagres. Entre estes, destacam-se a cura de doentes incuráveis e a ressurreição de uma menina, natural de Vilnius.
O mesmo Papa Leão X canonizou São Casimiro em 1521.
Em 6 de agosto de 1604 — para gáudio e edificação dos fiéis católicos e glória de São Casimiro — sua sepultura foi aberta na presença de várias testemunhas. Devido a um milagre, seu corpo encontrava-se inteiramente incorrupto. As roupas também estavam intactas, apesar da umidade existente. Como admirável símbolo de sua castidade, o corpo exalava um agradável perfume. Encontrou-se também em seu peito o hino Omni die dic Mariae laudes animae [Minha alma, cada dia, dirija um canto a Maria], um dos mais belos cânticos da Idade Média, dedicado à Virgem Santíssima (Acta Sanctorum, Martii I, Parisiis, 1865).
Seu nome é glorificado no calendário litúrgico em 4 de março, quando, segundo velho costume, milhares de fiéis vão venerar suas preciosas relíquias em Vilnius.
Em 1943 o Papa Pio XII proclamou São Casimiro Patrono principal da juventude lituana em qualquer parte do mundo. É também Padroeiro da Polônia.
Sobre incorrupção do corpo - Passados 120 anos de seu enterro,   ao abrir-se seu sepulcro,  encontrou-se seu corpo incorrupto, como se  estivesse recém enterrado. Nem sequer seus vestidos haviam se deteriorado,  considerando-se  ainda que o sítio  onde encontrava-se seu sepulcro era extremamente úmido. Sobre seu peito foi encontrada uma poesia à Santíssima Virgem, que  mandou que colocassem sobre seu cadáver no dia de seu enterro.
Admirável na Terra, mais ainda no Céu
São famosas, ainda, as aparições de São Casimiro.
A primeira deu-se no ano de 1518 quando um grande exército moscovita estava prestes a dominar a cidade de Polotsk, baluarte na defesa da Lituânia, situada na confluência dos rios Dauguva e Palata. O fogoso exército lituano, composto de dois mil homens partiu intrépido para socorrê-la.
Entretanto o transbordamento do rio Dauguva impedia que eles alcançassem o inimigo, postado à outra margem. O que fazer? Enquanto estavam nesse impasse, os lituanos viram surgir um jovem cavaleiro montado em corcel branco, convidando-os a segui-lo rumo à outra margem.
Impelidos pelo entusiasmo, os lituanos seguiram o valente cavaleiro, e atravessando o rio num lugar propício atacaram os moscovitas, alcançando brilhante vitória. O cavaleiro da veste alva desapareceu como por encanto. Mas todos reconheceram nele São Casimiro, seu protetor.
Outra aparição ocorreu em 1654 ao comandante russo Sermetjev, que ocupara a cidade de Polotsk e transformara a igreja em estábulo. O Santo apareceu-lhe, increpando-o de tentar a Deus, que o puniria de modo exemplar.
As aparições de São Casimiro tornaram-se um símbolo da luta contra Moscou e a propagação da igreja cismática russa. Por esse motivo a Rússia czarista votava um ódio implacável ao Santo, cerceando-lhe o culto de todos os modos.
Uma frase em latim, alusiva a São Casimiro bem sintetiza a extraordinária vida do jovem Príncipe polonês neste mundo e sua gloriosa atuação após ter alcançado a bem-aventurança eterna: Casimiro, admirável na Terra, mais admirável ainda no Céu“.

Reflexão:
As  devoções  prediletas de São Casimiro eram a Sagrada Paixão e Morte de  Nosso Senhor Jesus Cristo  e  a  devoção a Maria  Santíssima.  Nestas devoções estava o segredo, porque  tão ciosamente guardava a  virtude da pureza. Quem tem  amor  a   Jesus  e Maria, deve  igualmente amar esta virtude  angélica, que é a  predileta da Mãe de  Deus e de seu  Filho. Se queremos nos aprofundar neste santo amor, deveríamos cultivar em nosso coração a Sagrada Paixão e  Morte de  Jesus Cristo.  Durante a quaresma, devemos  fazer uma leitura quotidiana de  um ou outro trecho da Sagrada Paixão. Quanto mais nosso espírito penetrar neste mistério de  amor, tanto mais  em  nossa alma se acentuará o desejo de servir unicamente a Deus, que tanto nos amou.

Fonte: