> > >

sexta-feira, 26 de abril de 2013

PASTORES PROTESTANTES RECONHECEM A AUTORIDADE DO PAPA



Vemos que hoje até mesmo os pastores protestantes já começam a enxergar que o protestantismo não é uma doutrina que realmente está indo nos ensinamentos de Jesus e já existem alguns que defendam o Papa e a Igreja Católica, com frases de impacto, que realmente impressiona como realmente os olhos estão se abrindo, deixando divergências de lado e enxergando mais claramente a Igreja Católica e sua importância para o cristianismo.



IMAGEM à esquerda -  Pr. Juan Carlos Ortiz


Pastor Juan Carlos Ortiz em seu livro diz:


"Não obstante o que a Bíblia ensina, também nós os protestantes temos as nossas tradições: as denominações. Jesus tem somente uma esposa,a Igreja. Ele não é polígamo. No entanto chegamos até a dizer que as denominações fazem parte da vontade de Deus. Assim nós culpamos a Deus pelas nossas divisões e falta de amor. E depois criticamos os Católicos pelas suas tradições. Pelo menos suas tradições são mais antigas que as nossas. Não devemos tentar remover o argueiro dos olhos dos católicos, enquanto não tiramos a trave que encontra-se diante dos nossos" (O discípulo, p.132,Editora Betânia).


Sobre a "Bible League," o dr. Booth diz:

"Se as agressões às Escrituras continuarem, virá o tempo quando quem for fiel a Deus terá um refúgio, e será a Igreja Católica Romana".

O Bispo Anglicano de Londres, Eng. , dr. Ingraham, diz:

"No momento presente, só há uma Igreja na Inglaterra que oficialmente aceita as Escrituras como a Palavra infalível de Deus, e esta Igreja é a Igreja de Roma".

Dr. Decosta (Protestante) disse:

"A Igreja de Roma foi, antes do inglês ser descoberto e dos protestantes, a única defensora da Bíblia em sua integridade e totalidade".

A Rev. O. J. Nelson, de Bellingham, Wash. , diz:

"No sentido exato, ninguém além dos Católicos tem uma Bíblia infalível e ninguém além dos Católicos podem ser chamados de cristãos ortodoxos. . . só há uma Igreja Cristã de realidade e autoridade consistente e é a Igreja Católica".

Charles Buder (Protestante), em sua "Horae Biblicae", " diz:

"Pelas escritas sagradas que contêm a Palavra de Deus, e pelas tradições, nós estamos endividados, sob a Providência, pelo zelo e esforço dos padres e monges da Igreja de Roma".

Um editorial no New York "Sun", diz:

"O tempo está vindo, se, realmente, já não veio, quando estas igrejas definitivamente e decididamente têm que se perguntar se a Bíblia é de Deus ou do homem. E neste campo, o Papa é o único e exclusivo Campeão da Bíblia como a Palavra de Deus".

O Reverendo dr. A. S. Crapsey, escrevendo a "Free Religious Association":

Crapsay
"A maioria das denominações protestantes estão retornando, voltando para os Católicos. Eles estão perdendo sua liderança intelectual por não manter passo com os estudiosos. O protestantismo seguirá e obedecerá a lei da gravitação, desintegrará,e assim perderá todo o poder ".

O Bispo metodista, Dr. Seliew :

"O espírito do protestantismo está declinando na América com o Progresso do Catolicismo. Está morrendo, e logo será uma coisa do passado".

Diz o Rev. C. Tinsley, um ministro metodista :

"A Bíblia é um livro muito embaraçoso por causa de suas muitas contradições".

Na "History of Literature", de Hallam, lemos:

"A tradução do VT e NT por Lutero é mais renomada pela pureza da linguagem alemã que por sua aderência para o texto original. Simon foi acusado de ignorância do hebraico e quando vemos o quanto ele chegou no conhecimento do hebraico e grego, e em seu uso, vemos que ele foi muito avançado".

O Rev. Dr. Aked, ministro batista, escrevendo em"Appleton's Magazine," setembro. , 1908, disse:

"Nas páginas da versão protestante da Bíblia será achado erros históricos, enganos aritméticos, inconsistências e contradições múltiplas, e, o que é longe pior, a pessoa acha que os crimes mais horríveis são cometidos por homens que falam: 'Deus disse,' em justificação de seus terríveis atos. Além disso, a Bíblia inglesa é uma versão de uma versão que é uma tradução de uma tradução. Veio do hebraico, grego e latim em inglês. Em todas suas fases antigas foi copiada à mão de um manuscrito a outro por escritores diferentes, um processo que resultou em muitos enganos".

O crítico bíblico protestante, George Campbell, diz:

"A vulgata é, no geral, uma versão boa e fiel".

Obs. a Vulgata contêm os sete livros excluídos por Lutero nas bíblias protestantes.
Fonte: Lista Apologética Aplicada

BRIGA DE SANTOS




OSWALDO: - Portanto, somente a Igreja Católica, por seu magistério infalível, é a autoridade capaz de determinar quais livros são ou não inspirados.

ANTÔNIO DOS REIS - "Magistério infalível"! Pare com isso moço. Isso é querer ser mais realista do que o rei. O tal ministério é tão "infalível" quanto aquele que adotaram como seu primeiro papa? Mesmo depois que Jesus restaurou Pedro, confiando-lhe o pastoreio das ovelhas, vemos o papel nada elogiável daquele intrépido apóstolo de Jesus. (Continua...)




São Paulo escreveu: E, chegando Pedro à Antioquia, lhe resisti na cara, porque era repreensível. Porque, antes que alguns tivessem chegado da parte de Tiago, comia com os gentios; mas, depois que chegaram, se foi retirando, e se apartou deles, temendo os que eram da circuncisão. 

E os outros judeus também dissimulavam com ele, de maneira que até Barnabé se deixou levar pela sua dissimulação Gl 2. 11-13. Já sei. Os “infalíveis” entenderam a dissimulação de Pedro como grande exemplo a ser copiado. Sobretudo, na mesma Bíblia que a Santa Igreja de Roma reconheceu como inspirada estão registrados comportamentos nada dignos da parte de grandes homens de Deus. Como exemplo maior cito Davi, ancestral de nosso Senhor Jesus, Nem é preciso citar os podres do rei Davi. Por acaso os “infalíveis” da igreja se julgam melhores do que Davi? Só pode!


RESTAUROU a Pedro de que?  E os demais apóstolos que fugiram vergonhosamente dos guardas do templo não precisavam também de restauração?

Como "crente" gosta de confundir as coisas!

O seu julgamento é um tanto sumário; em consciência não o posso subscrever. Instauremos novamente o processo: supõe que Pedro, pela sua tríplice negação decaíra  de sua dignidade de apóstolo. 

E a prova, Sr. Antônio dos Reis? 

Primeira asserção gratuita. 

Segunda asserção e essa não só destituída de provas senão absolutamente falsa, assegura que "a tríplice recomendação de Jesus RESTAUROU Pedro"

E, dado que dele tivesse decaído, até ali não havia sido reintegrado no múnus apostólico? Não foi Pedro o primeiro dos apóstolos a quem Jesus ressuscitado honrou com uma aparição singular? Mais: antes da cena a que se refere, descrita por S. João 21, conta o mesmo evangelista no capítulo anterior a aparição de Cristo a todos os apóstolos (exceto Tomé) na tarde do dia da sua Ressurreição, e as palavras que então lhes dirigiu: “Como o meu Pai me enviou assim eu vos envio a vós... Recebei o Espírito Santo, a quem perdoardes os pecados lhe serão perdoados, a quem os detiverdes lhes serão detidos”.  

Pedro favorecido por Cristo de uma visita particular, Pedro enviado por Cristo (apóstolo = enviado), Pedro investido do poder de perdoar os pecados... e Pedro ainda não havia sido restaurado na sua dignidade de apóstolo? Inadmissível!

Agora passemos ao "papel nada elogiável" deste admirável apóstolo.

Para os "crentes", no episódio, Paulo "vibra golpe mortífero na herança papal da INFALIBILIDADE de Pedro", em virtude do, alguns chegam a considerar o apóstolo São Paulo como o "campeão antipapal".

É até notável como por ocasião deste incidente timbram os antigos intérpretes em revelar a virtude e a autoridades de Pedro. "Pedro, diz AGOSTINHO, aceitou com santa e piedosa humildade a observação que utilmente lhe fizera Paulo inspirado pela liberdade do amor, deixando destarte aos pósteros o raro exemplo de se não dedignarem em ser corrigidos pelos inferiores onde quer que se desviassem do reto caminho: exemplo mais raro e mais santo que o deixado por Paulo aos inferiores que, por defender a verdade evangélica, ousarem resistir confiadamente sem lesar a fraterna caridade... Em Paulo louvemos a justa liberdade, em Pedro a santa humildade" (75. Epist., 82, n. 22 (ML, XXXII, 285-6). Cfr., também TEODORO DE MOPSUESTA, Epist. aos Galat., n. 20, 21; GREGÓRIO MAGNO, em Ezech., 1. 2, Hom. 6, N. 9 (ML, LXVII, 773).

"Como explicar a prevalência de exemplo tácita de Pedro sobre a pregação explícita de Paulo sem admitir a persuasão universal de que Pedro sobrelevava em dignidade a Paulo e a sua era a autoridade suprema na Igreja?

Assim que todos os argumentos coligidos pelos protestantes o primado de Pedro vêm, em última análise, confirmar a tese católica. Só falseando indignamente a significação das palavras e dos fatos da Escritura puderam apresentar aos seus leitores no procedimento de Paulo a atitude de um "campeão antipapal". 

Para colorir aos olhos dos leitores a legitimidade de tão descabelada conclusão era mister não só recorrer aos artifícios de uma exegese tendenciosa mas ainda passar em injustificável silêncio todos os trechos em que o grande apóstolo das gentes insinua inequivocamente o alto conceito em que tinha a dignidade e a primazia de Pedro. 

Chama-o quase sempre com o nome hebraico Cefas que lhe impusera Cristo como que a relembrar a alta função, que lhe fora confiada, de pedra fundamental da Igreja. Todas as vezes que menciona os apóstolos, a Pedro cede sempre o lugar de honra. "Cada um de vós diz: eu na verdade sou de Paulo e eu de Apolo e eu de Cefas e eu de Cristo". 

O clímax é evidente: Paulo, por modéstia, ocupa o último lugar, Cristo o primeiro, imediatamente antes de Cristo, Pedro. Talvez, os apóstolos são reunidos sob uma expressão coletiva, só Pedro é explicitamente nomeado numa saliência singularmente enfática: 'Acaso não Temos nós o direito de levar uma mulher irmã assim como os outros apóstolos e os irmãos do Senhor e Cefas?' "(Texto emprestado do livro "A IGREJA, A REFORMA E A CIVILIZAÇÃO" - Livro I - Capítulo I - §2 - Pg 58).

Para finalizar resta-nos perguntar:

O que têm a ver os pecados pessoais dos papas com o carisma da INFALIBILIDADE? Porventura este dom foi conferido ao Papa com a finalidade de exaltá-lo ou de preservar o depósito da fé? Pelo que resta observar sobre a fraqueza do primeiro dos apóstolos nada relaciona com uma declaração de verdade de fé, tal qual se encontra nas três epístolas deste admirável primeiro papa




quarta-feira, 24 de abril de 2013

LIBERDADE RELIGIOSA




Antonio dos Reis - ...penso neste assunto como LIBERDADE RELIGIOSA... 


"Liberdade Religiosa" e "Igreja não salva ninguém"

O que se pretende impor com esta última afirmação é que NINGUÉM PODE COOPERAR na salvação do próximo, isto é, que Jesus, sendo Deus, portanto, todo-poderoso, fez e continua fazendo tudo sozinho, dispensando todo e qualquer tipo de colaboração. Eis uma heresia implantada jeitosamente (2Tim 3,6) pelos espertalhões a fim de usurpar a autoridade que foi confiada por Deus a outrem.

Que pretendem os rebelados com tais assertivas?

Somente eles fazem tais afirmações, tentando justificar a própria revolta contra as legítimas autoridades impostas por Cristo. Querem livrar-se, a qualquer custo, da autoridade (a isso chamam de LIBERDADE RELIGIOSA). Querem obedecer diretamente a Cristo (a quem não veem nem ouvem) e as a Sagrada Escritura (à qual  depenam, adulteram e manipulam, segundo seu talante, e de acordo com suas conveniências e desejos).

Tal pregação é desconhecida na tradição da Igreja e condenada pela própria Bíblia que não hesita em afirmar:

1. DEVE-SE OBEDECER À IGREJA - Deve-se dar ouvidos (obedecer) à Igreja. O desobediente é degradado à condição de pagão e público pecador (Mt 18,17);

2. DEVE-SE OUVIR A IGREJA - Aquele que se recusa ouvir aos que foram legitimamente enviados por Cristo rejeita a Cristo e a seu Pai que o enviou (Lc 10,16);

3. A IGREJA NÃO PODE SER CONTAMINADA PELO ERRO - Ante à desculpa de que a Igreja se desviou da sã doutrina e se deixou contaminar pelo paganismo, é bom lembrar-se de que ela jamais poderá ser vencida pelo poder infernal (Mt 16,17-18) e

4. A IGREJA É INFALÍVEL - Ela carrega em si o dom da inerrância, em virtude do que, as Escrituras a colocam como a inabalável coluna e sólido fundamento da verdade (1Tim 3,15).

DIFAMANDO O LOBO



Antonio dos Reis: - 

Realmente o mariano roxo  Lutero teve muitas inspirações do demônio, porém o Oswaldo de Paula Garcia não se dá conta de que a sua inspiração diabólica é muito maior, pois hoje apenas por despeito se põe a difamar o grande reformador.




Que era INSPIRADO PELO DEMÔNIO nem precisava confirmar. Foi ele mesmo que o escreveu. Consulte:


No que diz respeito à difamação do lobo, é dever de caridade que o apontemos para que todos se ponham de guarda. Isso foi o que disse um dos mais bondosos dos santos, São Francisco de Sales:





"Os inimigos declarados de Deus e da Igreja devem ser difamados tanto quanto se possa (desde que não se falte à verdade), sendo obra de caridade gritar: Eis o lobo!, quando está entre o rebanho, ou em qualquer lugar onde seja encontrado.” (Bispo e Doutor da Igreja - Filotea, ou Introdução à Vida Devota, parte III, cap. 28)


Quando ao alegado "grande reformador"  diga-se também que Lutero nada reformou, nem mesmo a si próprio, porque morreu bebum, blasfemador, glutão, sem vergonha, suicida e, tal seu pai, o demônio, um grande mentiroso. Francisco Arnoldi, comentando sobre os escritos do heresiarca : “Há neles tantas mentiras, quantas palavras.” Jorge, Duque da Saxônia, a respeito de Lutero, declara: “Até aqui não nos havia ensinado a Sagrada Escritura que Cristo houve escolhido para o apostolado e a pregação do seu Evangelho, mentiroso tão de profissão e tão impudente" (Cfr. estes e muitos outros testemunhos coevos, assim protestantes como católicos, apud GRISAR, Luther, II, 452, e ss.); João Deirtemberger: “É o mais mentiroso de quantos homens vivem debaixo dos céus.”

O que ele conseguiu fazer foi criar uma IMENSA FAVELA em torno da majestosa catedral de Cristo, porquanto, não se reforma uma construção sem nela tocar. A Igreja permaneceu intacta, afetada apenas em sua paisagem externa, cercada que está por milhões de casebres, habitados pelos que deixaram a casa do Pai para  viver nesses barracos, diariamente alimentados por toneladas de mentiras. Consulte:



Assim considerado, a celebridade de Lutero não consistiu em ser um "grande reformador", mas, à vista do mal que causou às almas, deve, com justiça, ser chamado de o "GRANDE DEFORMADOR".

terça-feira, 23 de abril de 2013

GRANDEZA DA REFORMA E DEBILIDADE DA IGREJA DE CRISTO




"... Mostraremos que a tradição apostólica que ela guarda e a fé que ela comunicou aos homens CHEGARAM ATÉ NÓS ATRAVÉS DA SUCESSÃO REGULAR DOS BISPOS, confundindo assim todos aqueles que querem procurar a verdade onde ela não pode ser encontrada. COM ESTA COMUNIDADE, DE FATO, DADA Á SUA AUTORIDADE SUPERIOR, É NECESSÁRIO QUE ESTEJA DE ACORDO TODA TODA COMUNIDADE, ISTO É, OS FIÉIS DO MUNDO INTEIRO... " (Ireneu de Lião, 180 d.C., Contra as Heresias III,3,2-3). 


Antonio dos Reis: - Na verdade, Irineu de Lião estava cheio de boas intenções para com a comunidade dos cristãos. Só que ele ignorou as fraquezas que são comuns a todos os mortais. Os bispos ao tempo dele já estavam quase todos contaminados com doutrinas heréticas, inclusive ele mesmo que copiou e ampliou a devoção a "Maria" esposada por São Justino. Quem se opusesse a suas crenças era tido como herege.






RESPOSTA: 

- Mas que pena! Observe os absurdos das teses protestantes. 

A igreja de Cristo, que dizia ser invencível (Mt 16,18), mal se sustentou no primeiro século, pois que, já de início, no segundo, o paganismo e as "heresias" católicas tinham contaminado toda sua obra. A partir de Inácio de Antioquia (107 d.C.) até Ireneu de Lyon (180 d.C.), Cristo "fracassara" fragorosamente. 

Porém, já que Deus existe, embora devêssemos esperar ainda 13 séculos, ele suscitou o bêbado Lutero, para que sabiamente pusesse a locomotiva nos trilhos! 

Este sim! 

Muito mais poderoso, mais sábio e prudente que o leviano, beberrão e tagarela (*) Filho de Deus, pela simples e "providencial" descoberta da "Justificação pela fé sem as obras", da "Sola Scriptura" e da "livre interpretação da Bíblia" independente da Igreja, erigiu-se no construtor indiscutível de um sistema durável e capaz de suportar irresistivelmente as turbulências do tempo, não somente permanecendo indestrutível, mas que, a cada passo, se aperfeiçoa ainda mais, seguindo o caminho inverso da frágil e indefesa Igreja edificada por Cristo a qual se deixava corromper com a maior facilidade. 


É por isto que Cristo foi um construtor de pífio desempenho quando comparado com o estupendo sucesso do suicida Lutero. 

Dirá você: "Mas eu não sigo Lutero!"

Segue sim, ainda que indiretamente, você é seguidor do monge apóstata e, por isso mesmo, - por que negar?! -, é um vencedor e está de parabéns! 

Não obstante, apesar de seu "fracasso" e "leviandade", ainda prefiro seguir  a Cristo, sendo fiel à Igreja edificada por ele sobre a pessoa de nosso primeiro papa, o glorioso apóstolo São Pedro!


(*) - Ver em:

.

sábado, 20 de abril de 2013

MAMÃE, O QUE FAÇO PRA QUE ELES ENTENDAM QUE...



MAMÃE, COMO FAÇO PRA QUE ELES ENTENDAM QUE AMAR NÃO É ADORAR?

I - MENTIRA -  "... O Dicionario diz que não tem tal diferença; logo, adorar e venerar é o mesmo, porem, vamos supor que fosse diferente: imagine como Deus ficaria, em ver as pessoas se correndo as imagens,ao enves de buscá-lo. A Bíblia diz, que em certa ocasião, algumas nações estavam fazendo justamente isso:Adoravam a Deus mas também veneravam as imagens..."

2. "... A notícia do jornal A TRIBUNA informa que uma procissão em homenagem à santa seguiu para o Monumento de Fátina, no porto, onde devotos e portuários abençoados.” O que diz a Bíblia sobre homenagem a imagem de Fátima até o porto e que lá foram os devotos abençoados. Podem isso ocorrer realmente?

Os protestantes acusam:
A Bíblia terminantemente [diz que] os que conduzem em procissão as imagens de escultura. (IS 45:20) "Congregai-vos, e vinde; chegai-vos juntos, os que escapastes das nações; nada sabem os que conduzem em procissão as suas imagens de escultura, feitas de madeira, e rogam a um deus que não pode salvar." É conveniente observar que não só é fruto do desconhecimento do que agrada a Deus os que assim procedem porque o texto de Is 45.20 declara “nada sabem os que conduzem em procissão as suas imagens de escultura” como alerta que não há socorro da parte das imagens quando lhes são dirigidas petições no sentido de abençoar as pessoas devotas às imagens. Lemos na Bíblia também. (SL 115:4) "Os ídolos deles são prata e ouro, obra das mãos dos homens." (SL 115:5) "Têm boca, mas não falam; olhos têm, mas não vêem." (SL 115:6) "Têm ouvidos, mas não ouvem; narizes têm, mas não cheiram." (SL 115:7) "Têm mãos, mas não apalpam; pés têm, mas não andam; nem som algum sai da sua garganta." (SL 115:8) "A eles se tornem semelhantes os que os fazem, assim como todos os que neles confiam."

3. "... no aurelio adorar e venerar tem o mesmo sentido, entao catolico romano adora sim imagem de geso!!! e dia 12 é a grande prova disso!"

4. "... Bastaria uma consulta a de nossos dicionários para desmascararmos esta suposta diferença, esta distorção dos fatos, pois venerar e adorar são “sinônimos” sendo que venerar é palavra “latina” e adorar é palavra “grega” tendo o mesmo significado. Sendo assim, o dicionário coloca acertadamente “adorar” no mesmo patamar de “venerar”. Mas os católicos insistem em fazer vistas grossas a este fato e saem pela tangente com o argumento de que adorar e venerar pelo dicionário da língua portuguesa, nos dias atuais, não têm qualquer diferença. Mas, não se esqueça de que a nossa fé tem mais tempo do que a história de Portugal e Brasil. Na literatura católica, por “conveniência” e apenas por ela, há distinção entre adorar – latria – e venerar – dulia – mas, como eles mesmos admitem e qualquer católico poderá conferir, “adorar” é o mesmo que “venerar” e isto é uma pedra de tropeço para a teologia católica... "

5. "... ADORAÇÃO/VENERAÇÃO À MARIA - Este ensino de exaltação à Maria também viola claramente os ensinos da Escritura Sagrada. Apenas o Criador, o Pai e o Filho, devem ser adorados/venerados. Embora a Escritura Sagrada não lhe apresente como estando morta, também, em lugar algum declara que ela foi trasladada, a semelhança de Enoque e Elias, e muito menos que houve a assunção de Maria. (Êxodo 20:4-6; Deut.4:15-19 e Atos 10:25-26). A igreja Católica publicou o Dogma da Imaculada Conceição em 08/12/1854 (Papa Pio XIX). E o Dogma da Assunção de Nossa Senhora (Maria), em 1/11/1950 (Papa Pio XII). Se paga promessa para quem?"

ENTÃO... MANDARAM O HOMEM PRO PURGATÓRIO


O ESTADO DE GRAÇA É SIMBOLIZADO PELA VESTE BRANCA - NINGUÉM PODERÁ ENTRAR NO CÉU SEM O ESTADO DE SANTIDADE.



VESTE NUPCIAL (veste branca) - "Procurai a paz com todos e ao mesmo tempo a santidade, sem a qual ninguém pode ver o Senhor." (Hb 12,14).
-------------------

OSWALDO Perguntou-lhe: "Meu amigo, como entraste aqui, sem a veste nupcial? O homem não proferiu palavra alguma" (Mt 22, 12).

FRANCO - E aí.... levaram o homem para o Purgatório????



AQUI já é necessário conhecimento de outras partes das Escrituras.

É sabido que DEPENDE da natureza do pecado para que, na outra vida, a alma possa ser perdoada, segundo nos dão a entender as palavras de Nosso Senhor:

"Todo o que tiver falado contra o Filho do homem será perdoado. Se porém, falar contra o Espírito Santo, não alcançará perdão nem neste século nem no século vindouro." (Mt 12,32). 

Tais palavras nos revelam que alguns pecados podem ser perdoados depois desta vida. 

Contra este perdão alega o "CRENTINHO" em O DOGMA DO PURGATÓRIO ("Crentinho" não é depreciativo de minha parte e sim nome escolhido pelo autor do texto que segue):

"... de acordo com o dogma, o pessoal que vai para o purgatório já está salvo e perdoado e vai lá apenas para se purificar do que já foi perdoado. Jesus não pode estar falando de um purgatório aqui, pois não haverá perdão após a morte, “ou sobe ou desce” (*). 
Confira a passagem em Marcos 3:29. Fica claro o que acontece aqui: Os teólogos católicos não inferem o purgatório a partir do estudo da Bíblia, na verdade, eles tentam procurar quaisquer passagens que possam estar se referindo a ele, visto que o magistério da ICAR declarou sua existência. O nome deste sofisma é Petição de Princípio: Admite-se como já demonstrado, a própria coisa que se quer demonstrar, neste caso, o purgatório. Por isso é tão fácil demonstrar os erros"
____
(*) OBSERVAÇÃO: - Não somente pecados já perdoados, mas também se purifica de todas as faltas leves e impoerfeições
____

RESPOSTA: - Não há nenhuma passagem bíblica que afirme que não pode haver perdão de pecados na outra vida. Pelo menos, nunca vi, e, pelo jeito, nem mesmo a Igreja. E o que diz o texto citado pelo irmãozinho protestante, para provar que, segundo a Bíblia, não há esse perdão? 

Transcrevo:

"Qualquer, porém, que blasfemar contra o Espírito Santo, nunca obterá perdão, mas será réu do eterno juízo". (Mc 3,29 da Bíblia protestante: Almeida Corrigida e Revisada - CHAMADA)

Porventura o texto se refere às penas devidas aos pecados já perdoados, ou a pecados leves? Não!  Aqui fica bem claro que se trata apenas de pecados "contra o Espírito Santo". Será que o "CRENTINHO" não percebeu isso?

Além disso, sabemos que, antes da bendita Redenção realizada por Cristo, ninguém ainda tinha subido ao céu, a sala do banquete na qual, de acordo com Mt 22,12 citado no início, se encontrava o homem sem a veste branca, a VESTE NUPCIAL, segundo esta revelação do Verbo de Deus: 

"Ninguém subiu ao céu senão aquele que desceu do céu, o Filho do Homem que está no céu" (Jo 3,13).

TAL PASSAGEM NOS INDICA que existe um "lugar" no qual estavam detidas as almas dos justos (Abraão, Isac, Jacó, Moisés, reis, profetas etc.) a que Cristo chama de  "SEIO DE ABRAÃO" (Lc 16,22) que, com toda certeza, não é o INFERNO. Também a Revelação nos indica que as almas dos culpados por desobediência estavam detidas num cárcere, no qual Cristo, em espírito, desceu para consolá-las e, possivelmente, para levá-las ao céu, onde se goza da visão do Altíssimo:

 " ... mas [Cristo] foi vivificado quanto ao espírito. É neste mesmo espírito que ele foi pregar aos espíritos que ERAM DETIDOS NO CÁRCERE, àqueles que outrora, nos dias de Noé, TINHAM SIDO REBELDES..." (I Pe 3,19)  

Além do mais, este é o ensinamento da única e verdadeira Igreja, a santa Igreja católica, 
EDIFICADA POR JESUS, cuja doutrina contradiz o das igrejas que apareceram a partir do século XVI, sendo estas
- EDIFICADAS POR LUTERO e demais "deformadores", os quais, CONTRADIZENDO a Bíblia, FAZEM ACREDITAR que a COLUNA E SUSTENTÁCULO da verdade (Tm 3,15) se deixou corromper pelo erro o que, por sua vez, também contraria a promessa de Cristo que proferiu esta garantia: 

"... edificarei a minha Igreja e as portas do inferno não prevalecerão contra a ela" (Mt 16,18).

Quem mais disse o CRENTINHO?

"... Os teólogos católicos não inferem o purgatório a partir do estudo da Bíblia"

Isso acontece somente com as igrejas fundadas por homens e, por isso mesmo, falsas! 

NOVO TESTAMENTO FOI ESCRITO DE CONFORMIDADE COM A DOUTRINA ENSINADA PELA IGREJA E NÃO O CONTRÁRIO

Quando Cristo determinou que seus discípulos fossem à todas as nações para torná-las discípulas suas e para ensiná-las a observar tudo o que ele tinha ordenado (Mt 28, 17-20), não existia uma única linha escrita do NOVO TESTAMENTO. Tanto é verdade, que nem tudo foi ali escrito e Cristo sequer mandou que se escrevessem estes livros, nem pediu para que os apóstolos instituíssem bispos, presbíteros e diáconos; em nenhuma parte está escrita a ordem para que convocassem outro apóstolo a fim de ocupar a vaga deixada por Judas, o traidor e que deveriam alterar o número dos apóstolos de 12 para 13 com a admissão em seu quadro do grande apóstolo São Paulo.




quinta-feira, 18 de abril de 2013

REZAR PARA DEFUNTOS E CONFESSAR-SE A PEDÓIFILO



sara pepe: - adianta ser fundada quando surgiu a terra e adorar a criatura ao invéz do criador.... seita p/ mim é igreja que seita rezar p/ defunto, acender vela p/ santos até dos pau dgua...confesar pecado a pedófilo, defunto  virá santo por homens pecadores, e ainda subir e descer escada atraz da santa DESAPARECIDA, adorar santo macumbeiro são jorge, e ainda pegar nas pelotas do rozario p/ ficar repetindo palavras vã... e DEUS aonde fica nessa igreja verdadeira.  então o diabo inspirou lutero mas ele cometeu um erro pq ñ enssinou lutero idolatrar......rsrsrssrr





A querida amiga parece mais enrolada que múmia egípcia!

É claro que a Igreja Católica continua a  religião de Israel, verdadeira sim, porque revelada por Deus. Por isso podemos com toda segurança afirmar, que ela vem desde Adão e Eva Aquela estrutura arcaica dos hebreus ficou com seus líderes que não somente não reconheceram o Messias, como também o levaram à morte.

A VINHA DO SENHOR, a despeito dos vinhateiros deicidas, resplandece na fé católica com seus papas, bispos, presbíteros, diáconos, mártires e santos:

A VINHA DO SENHOR RESPLANDECE GLORIOSAMENTE NA SANTA IGREJA CATÓLICA

"Por isso vos digo: ser-vos-á tirado o Reino de Deus, e será dado a um povo que produzirá os frutos dele"(Mt 21,43);

 "Simão narrou como Deus começou a olhar para as nações pagãs para tirar delas um povo que trouxesse o seu nome". (At 15,14) 


Muitos desses papas foram perseguidos e martirizados - os 26 primeiros, exceto o penúltimo, foram seguidamente executados pelos imperadores romanos -, os primeiros 54, com exceção do 50º foram todos declarados santos e posteriormente a esses, mais trinta e seis foram canonizados. E há até alguns que de santo nada tinham. Pelo contrário, "praticaram horrores", o que motivou esta frase de Leão XIII cheia de estupefacção dirigida ao historiador protestante Ludwig von Pastor (1854-1928) que havia pesquisado por anos os arquivos do Vaticano:

- Mas, Professor, antes de conhecer por dentro os horrores praticados por antecessores meus, o Sr. era contra a Igreja Católica, e agora, que conhece tudo documentadamente, quer ser católico? Não estou compreendendo sua atitude.

A resposta de Ludwig von Pastor foi muito interessante:

- Santidade, eu me convenci de que a Igreja Católica é realmente uma instituição divina. Se nem Papas conseguiram destruí-la, é porque é divina mesmo!

A IGREJA CRISTÃ PARA SER VERDADEIRA TEM QUE SER APOSTÓLICA E NÃO NASCIDA A PARTIR DO SÉCULO XVI

E ESTA é a Igreja Católica, a única que cumpriu fielmente a ordem de Cristo:

"...Ide, pois, e ensinai a todas as nações; batizai-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Ensinai-as a observar tudo o que vos ordenei. Eis que estou convosco todos os dias, até o fim do mundo" (Mt 28, 17-20).

Observe que os discípulos saíram por toda parte  ensinando tudo o que Cristo havia prescrito e isto sem dispor de uma única linha escrita do Novo Testamento. Portanto tudo o que a Igreja ensinava a este respeito vinha de sua própria autoridade e não da Bíblia cuja parte principal foi por ela escrita.

Além disso foi ela que levou a luz de Cristo às mais longínquas partes da terra; foi ela que converteu romanos e Bárbaros, o Oriente Médio e o Norte da África; foi ela que levou a instrução a todo lugar em que se firmou, com inúmeras escolas paroquiais e universidades.

A isso, que já não é pouco, acrescente que é somente nela que se verificam milagres, prodígios e portentos verdadeiros, porque esses podem ser meticulosa e cientificamente examinados de tal forma que os peritos analistas não conseguem provar a causa natural que os produziu:

 "Os discípulos partiram e pregaram por toda parte. O Senhor cooperava com eles e confirmava a sua palavra com os milagres que a acompanhavam" (Mc 16,20)  

Quanto aos evangélicos, coitadinhos! Nenhum é capaz de mostrar pelo menos o relato de um milagre que tenha suportado tal bateria de testes, porque as coisas que propalam existir em seus meios, consideradas milagres, não passam de reles enganos (as pessoas são propensas a acreditar no maravilhoso e, não raro, acabam sendo enganadas), e, quando não, o que veem não passa de truques, auto sugestões e simulações:

Parece que o vídeo foi tirado do Youtube
Esta imagem à direita foi copiada de um vídeo pelo qual os evangélicos pretendiam apresentar-me "a vivo e a cores" o surpreendente crescimento de um braço atrofiado. Repare o detalhe que descobri: a diferença das mangas do ator que simula o "milagre" corresponderia à das mãos, não fosse o deslisamento natural do tecido quando ele retrai o ombro para fazer parecer que se tratava de um aleijão.

Há também os casos de falsas curas provocadas por meios hipnóticos, tal foi o caso de uma senhora chamada Severina que se converteu à Igreja Adventista porque dizia ter sido curada de um câncer, já que depois de uma sessão de curas

nunca mais sentiu os sintomas da doença. Quando fui visitá-la - ela morava neste mesmo bairro que moro - já estava acamada por causa da terrível doença que, sem os tratamentos necessários, progrediu rapidamente.

Prova disso é minha amiga d. Mercedes, residente à Rua Botafogo, Jd. Novo Horizonte que também a conheceu. Se, porém, você quer algo mais conhecido dessas "curas" evangélicas, temos um caso de domínio público. Trata-se da filha do Pelé, a Sandra, evangélica fervorosa, que foi igualmente enganada com essa "cura evangélica". Nem é preciso dizer que ambas as "miraculadas" morreram, mais em decorrência da falta de tratamento que propriamente da doença. E há muitos outros casos de falsas curas entre as quais a da chamada "Missionarinha", uma menininha de poucos anos, que levou ao engano a muitos, dentre os quais, o mais grave foi este:



Os enganos e truques não param aqui. Veja estes outros que fui observando e anotando:





Caríssimo leitor, você acha que isso é tratar seriamente de coisas santas? 

E por que os pastores e seus seguidores se recusam terminantemente a deixar que "seus milagres" sejam cientificamente examinados da mesma forma que procede a Igreja Católica?  A resposta é óbvia: É porque sabem que tudo não passa de enganos e falsidades. Para se justificar vão dando as mais extravagantes desculpas. Veja isto:



PARA AS DEMAIS QUESTÕES CONSULTAR:

1. Padres pedófilos:
2. Adoração de santos:

3. Vãs repetições:



.

quarta-feira, 17 de abril de 2013

"APÓCRIFOS" - CONTRADIÇÕES DE CALVINO


Citações de Calvino aos livros deuterocanônicos: Casos documentados

INTRODUÇÃO

É certo que João Calvino (um dos primeiros “reformadores” protestantes) rejeitou alguns livros deuterocanônicos como parte da Sagrada Escritura. Veja, por exemplo: Antídoto ao Concílio de Trento (Sessão Quatro), Institutas da Religião Cristã, Livro I, capítulo 8, secção 10, Livro III, Capítulo 5, Seção 8, e Livro IV, capítulo 9, Seção 14. Seu registro escrito, no entanto, não é sem suas inconsistências quando se trata de determinados livros deuterocanônicos. Tal como o seu companheiro de armas, Martinho Luteroele parece ser incapaz de conter-se da auto-contradição com o protestantismo moderno citando os deuterocanônicos como Escrituras. É um estudo fascinante. Vamos examinar um pouco suas obras.



FONTE: 
APOLOGISTAS CATÓLICOS
Tradução: Rafael Rodrigues.


CITAÇÕES DE CALVINO AOS DEUTEROCANÔNICOS

João Calvino, em três trabalhos diferentes, chama Baruc de profeta, cita o livro que leva seu nome, e o cita como autoritativo:

Você sabe o que a é morte da alma? É ser sem Deus - ser abandonado por Deus, e deixado a si mesmo: se Deus é a sua vida, ela perde a sua vida quando se perde a presença de Deus. O que tem sido dito em geral pode ser mostrado em partes específicas. Se, sem Deus, não há raios para iluminar a nossa noite, certamente a alma, enterrada em sua própria escuridão, é cega. Também é muda, não sendo capaz de confessar a salvação que ela crê para justiça. Ela é surda, não ouvindo a voz viva. É coxa, ou melhor, incapaz de se sustentar, ter ninguém a quem ela possa dizer: “Tu seguraste a minha mão direita, e conduziu-me na tua vontade.” Em suma, não executa uma função da vida. Porque assim fala o profeta, quando ele mostraria que a fonte da vida está com Deus, (Baruc 3, 14) – Saiba onde há prudência, onde há virtude, onde há compreensão, onde não há tempo de vida e alimentos, onde há luz para os olhos e paz.’
"O que mais você precisa para a morte? Mas, para não parar por aqui, vamos considerar com nós mesmos que vida Cristo nos trouxe, e depois vamos entender o que é a morte de que ele nos resgatou. Somos ensinados tanto pelo Apóstolo, quando ele diz: ‘Desperta, tu que dormes, e levanta-te dentre os mortos, e Cristo te iluminará.’ (Efésios 5, 14). (Psychopannychia, 1536, em Obras seletas de João Calvino: Tratados e Cartas, Vol. 3, Tratados, Parte 3, editado e traduzido por Henry Beveridge, em Grand Rapids, MI:. Livro Baker House, 1983; pp 454-455 [de Tratados, Vol. 3, contendo “Antidoto ao Concílio de Trento”. Edinburgh: Calvin  translantion  Society, 1851]; disponível online)

Nos 66 livros da Bíblia que são aceitos pelos protestantes, Baruc nunca é chamado de “profeta” (a menos que eu perdi, eu não pude encontrar qualquer exemplo) Ele é, sim, descrito como o profeta escriba de Jeremias ou secretário (por exemplo, Jeremias 36:4-8,27,32). Na verdade, quando Jeremias e Baruch são mencionados juntos, o primeiro é descrito como um profeta, mas o último não é:
Jeremias 43, 6 . . . entre eles o profeta Jeremias e Baruc, filho de Néria.

Jeremias 45, 1 
Eis a mensagem que o profeta Jeremias enviou a Baruc, filho de Néria, quando este escreveu todos estes oráculos, ditados pelo profeta...
Contudo, Calvino quer chamá-lo de “profeta” e cita seu livro como uma fonte autorizada, ao refutar a falsa doutrina do sono da alma (um erro que Lutero, por sinal, parece ter aceito de alguma forma). Isso não faz sentido se o livro não é considerado como Escritura inspirada. Mas, então, muitas coisas em Calvino, fazem pouco sentido.
Esta visão é claramente confirmada por um discurso que ocorre no Livro de Baruc, ou pelo menos no livro que leva seu nome, - ‘Abri os vossos olhos, e volvei-os sobre nós! Não são os mortos das moradas subterrâneas, cujo sopro se lhes desprendeu das entranhas, que rendem glória ao Senhor, (e louvam) sua justiça’ (Baruch 2,  17) Aqui, sem dúvida, vemos que, sob os nomes de ‘mortos’ estão incluídos aqueles que, aflitos e esmagados por Deus, têm ido em direção a destruição; e que a alma triste, curvada, e fraca, é aquela que, na falha da sua própria força, e não tendo confiança em si mesma, corre para o Senhor, e chama-o, e dele espera de assistência”. (Psychopannychia, ibid, p 484;.. disponível on-line).
Embora não seja claro se é apenas um argumento retórico ou opinião própria de Calvino, ele apela a Baruc como um registro das próprias palavras do profeta Jeremias neste exemplo:
Eles procuram algum apoio de uma passagem na Epístola que se diz ter sido escrito por Jeremias aos israelitas, quando no exílio na Babilônia. (Baruch 6,3.) Como o profeta, ou quem foi o autor da Epístola, lá aconselhou o povo cativo que quando quer vissem os deuses de prata e ouro levados aos ombros dos homens, e a multidão que se reuniam em volta com admiração estúpida, eles não deveriam imitá-los em seu estupor, mas, adorando em seu coração, dizendo: “Tu, ó Senhor, cabe-nos a adorar” então os nossos opositores manter, que quando eles estão presentes nos ritos sacrílegos da época presente, eles levantam seus corações para o Senhor, e refletem que é a Ele sua adoração pertence.Como se o Profeta, quando ele chama a adoração interior do coração, não insinuasse quão perigoso seria gratificar os babilônios, assumindo características expressivas da adoração de imagens. Como cada um vê que seu único objetivo era  exortar seus compatriotas, uma vez que eles não tinham poder para verificar a superstição pública de uma nação sob cujo poder e jugo que estavam vivendo, em particular para manter intacta a sua religião em suas próprias mentes, nossos opositores dignos não tem base nenhuma para trazê-lo para a frente como o patrono de sua idolatria!
Eles poderiam ser induzidos a pesar as suas ações, mesmo no equilíbrio do Profetaeles facilmente veriam que apelando para ele, eles estariam arruinando sua causa.(On Shunning the Unlawful Rites of the Ungodly, and Preserving the Purity of the Christian Religion, 1537, in Beveridge, ibid., pp. 403-404; Diponível online)
Da mesma forma, nos próprios famosos Institutas, Calvino chama Baruc de profeta e cita o livro com o seu nome.
Pois foi mais verdadeira e piedosamente escrito pelo autor incerto (quem quer que ele pode ter sido), que escreveu o livro que é atribuído ao profeta Baruc, ‘e sim a alma (viva), por mais acabrunhada que esteja de tristeza, aquele que caminha curvado e esfalfado, o olhar desfalecido, e a alma a penar de fome - estes vos rendem glória e louvam a vossa justiça, ó Senhor. Não é em nome dos méritos de nossos pais e reis que vos apresentamos nossa súplica, Senhor, nosso Deus.’, ‘Ouve, ó Senhor, e tem misericórdia, porque tu és misericordioso, e tem piedade de nós, porque pecamos diante de ti" (Baruc 2, 18-19; 3, 2)” (Institutas da Religião Cristã. 1536 edição, Livro III, Capítulo 20, Seção 8:; disponível online [Henry tradução Beveridge de 1845: Edimburgo: Tradução Calvin Sociedade]: ‘Um Exercício de Oração Perpétuo da Fé os benefícios diários derivado dele.’)
No tratamento de Calvino sobre a doutrina da alma, ele cita tanto Siraque (Eclesiástico) quanto a Sabedoria como “escritores sagrados” e “escritores piedosos” que, embora não “canônico”, “deveria ter um pouco de peso”:
Todo passador de Bíblias depenadas e falsificadas deveria
ser tratado como passador de notas falsas
Quando ele nos exorta a ‘colocar o homem novo, que se renova para o pleno conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou’, ele mostra claramente que esta imagem é, ou em que ela consiste, como ele também faz quando ele diz: ‘revesti vos do novo homem, que foi criado por Deus em conhecimento e santidade.’ (Efésios 4, 24), Quando compreendermos todas essas coisas, em uma palavra que dizemos, que o homem, no que diz respeito de espírito, foi feito participante da sabedoria, justiça e bondade de Deus.Este modo de expressão foi seguido por dois escritores sagrados. A uma, ao dividir o homem em duas partes - corpo, retirados da terra, e da alma, derivada da imagem de Deus - brevemente compreendido o que Moisés tinha mais plenamente expresso, ‘Deus criou o homem, e fez ele após a sua própria imagem.’ (Eclesiástico 17, 1). O outro, desejando afirmar exegeticamente quanto a imagem de Deus estendida, chamado homem ‘inexterminable’, porque foi criado à imagem de Deus. (Sabedoria 2, 23.) Eu não gostaria de solicitar à autoridade desses escritores fortemente sobre os nossos adversários, eles não alegam contra nós. Ainda assim, elesdevem ter algum peso, se não como canônico, pelo menos tão antigos escritores piedosas são fortemente apoiado.” (Psychopannychia, ibid, 424;. Disponível on-line).
A versão online absurdamente lista a passagem de Eclesiástico como “Eclesiastes 17, 1”- o problema - além da citação errada em si - é que Eclesiastes tem apenas 12 capítulos, logo a citação não pode ser de Eclesiastes, provavelmente o site quis omitir a citação, ou no melhor dos casos errou ao referenciar o livro.
Calvino também chama o autor de Eclesiástico, ou Sirácida “profeta”:
Quase semelhante a este [Sl 103, 13] é a passagem em Eclesiástico: A duração da vida humana é quando muito cem anos. No dia da eternidade esses breves anos serão contados como uma gota de água do mar, como um grão de areia. É por isso que o Senhor é paciente com os homens, e espalha sobre eles a sua misericórdia.” (Eclesiástico 18, 8-9). Aqui eles devem admitir que o sentimento do profeta era muito diferente; Daquilo que eles sonham, e significa que o Senhor tinha pena daqueles que Ele sabia que esperavam por sua misericórdia sozinhos, e, que, se ele estivesse um pouco para retirar a sua mão, voltariam ao pó de onde elas foram tiradas. Depois disso, ele anexou uma breve descrição da vida humana, comparando-a com uma flor que, apesar de florescer hoje, não será mais nada do que forragem morta amanhãTeria ele até mesmo declarado que o espírito do homem perece e chega a nada, ele não teria dado qualquer defesa de seu erro. Pois quando dizemos que o espírito do homem é imortal, não afirmamos que ele pode ficar contra a mão de Deus, ou subsistir sem sua assistência. Longe de nós a tal blasfêmia! Mas nós dizemos que ele é sustentado por sua mão e bênção.” (Psychopannychia, ibid, pp 477-478;. Disponível online).
A tradução de Beveridge de 1851, estranhamente não menciona essa citação em seu índice geral. Certamente um descuido inocente.
Três parágrafos depois, Calvino cita Sabedoria como tendo algum grau de autoridade para determinar a verdade espiritual:
O quê! eles perguntam, se eles foram cortados da energia de Deus, se eles se afastaram de sua atenção e memória, não deixaram de ser? Como se eu não tivesse em meu poder para réplica. O quê! se tiverem sido cortado da energia de Deus, se ter escapado à sua lembrança, como é que eles vão voltar a ser? E quando será a Ressurreição? Mais uma vez, como é que as coisas concordam? ‘As almas dos justos estão nas mãos de Deus’ (Sabedoria 3, 1) ou, para citar apenas os certos oráculos de Deus, ‘o justo estará em memória eterna.’ (Salmo 112, 6).” (Ibid., pp 478-479; disponível online)
Calvino novamente cita Eclesiástico, mas nega (ao contrário de uma seção anterior) que o escritor era um profeta:
Isso não é deselegante afirma Eclesiástico quando diz, ‘A vida de um homem é o número de seus dias, mas os dias de Israel são inúmeros.’ (Eclesiástico 37, 28)’ Mas como a autoridade desse escritor é duvidosa, vamos deixá-lo, e ouvir um profeta, admiravelmente ensinando a mesma coisa, em suas próprias palavras, (Salmo 102:24)” (Ibid., p 489;. disponível online)
O escritor de Eclesiástico é um profeta, mas em seguida ele diz que não é, e a autoridade de um profeta (o escritor do Salmo 102) é citado contra ele. Em outras palavras, a implicação é que o “profeta” tem autoridade, bíblica inspirada. Mas então Calvino tinha se referido a Baruc como um “profeta” também, em não menos de três obras diferentes, como vimos acima (portanto, sua autoridade, por analogia, deve ser igual ou semelhante ao do escritor Salmo canônico). Assim, não há fim a contradição interna viciosa de Calvino. Pelo menos um exemplo de uma citação dos deuterocanônicos está ausente na tradução de Beveridge ou a partir da versão eletrônica tirada dele (e, portanto, o motor de busca on-line para o mesmo). Pode-se encontrá-lo nas “Referências bíblicas” Index (Vol. II, p 1568.) Da edição de 1960 dos Institutos (editado por John T. McNeill, traduzidos e indexados por Ford Lewis Battles; Philadelphia: Westminster Press). De Livro III, Capítulo 9, Seção 6 (“O conforto preparado para os crentes por aspiração a vida futura”):
Pois diante de seus olhos será aquele dia em que o Senhor irá receber os seus fiéis na paz de seu Reino, ‘enxugará toda lágrima de seus olho’ [Apocalipse 7, 17, cf. Isa. 25, 8], vai vesti-los com ‘um manto de glória.... e alegria.’ [Eclesiástico 6, 31, EV]” (Vol. II, p. 718)
Beveridge tem palavras semelhantes, mas não como uma citação, e nem Beveridge ou a versão on line dá uma citação, para que isso se torne um problema textual de se Calvino estava deliberadamente citando o livro:
Eles voltarão seus olhos para aquele dia em que o Senhor receberá seus servos fiéis, enxugará todas as lágrimas dos seus olhos, [Apocalipse 7, 17, cf. Isa. 25, 8], vesti-los com um manto de glória e alegria, alimentá-los com a doçura inefável de seus prazeres, exaltá-los para compartilhar com ele em sua grandeza; in fine, admiti-los para uma participação na sua felicidade.”(versão on-line).
A passagem deuterocanônica que a edição Battles acredita que Calvino está citando, e faz parte de seu argumento, lê, em sua versão RSV:
Você a revestirá como de uma vestimenta de glória, e a porá sobre ela como uma coroa de júbilo.” (Eclesiástico 6, 31)
Calvino cita o Livro da Sabedoria em seus Institutos, e diz que era recebido com quase consenso universal:
No que diz respeito à origem dos ídolos, a declaração contida no Livro da Sabedoria tem sido recebida com quase universal consentimento isto é que eles se originaram com aqueles que concederam esta honra sobre os mortos, de um respeito supersticioso a sua memória. Admito que esta prática perversa é muito antiga, e eu não nego que ela era uma espécie de tocha pelo qual a propensão apaixonada da humanidade para a idolatria se acendia em um incêndio maior. Eu não, no entanto, admito que era a primeira origem da prática. Que os ídolos estavam em uso antes da prevalência de que a consagração ambiciosa das imagens dos mortos, freqüentemente advertido pelos escritores profanos, é evidente a partir das palavras de Moisés (Gênesis 31:19). Quando ele diz que Raquel roubou imagens de seu pai, ele fala do uso de ídolos como um vício comum. Daí podemos inferir que a mente humana é, por assim dizer, uma forja perpétua de ídolos. Houve uma espécie de renovação do mundo no dilúvio, mas antes de passar muitos anos, os homens já estavam forjando deuses à vontade.(Book I, Chapter 10, Section 8; Disponível online;)

Se segundo os protestantes a Sabedoria e outros livros foram adicionados em Trento, por que Calvino após Trento diz que a Sabedoria era recebida com consenso quase universal? Como vemos os protestantes não estão em coerência nem mesmo com seus “pais”.
Conferir também a passagem em referência ao anjo Rafael em Tobias:  Inst., I, 14, 8

CONCLUSÃO

Parece-me que os livros deuterocanônicos que são tão rejeitados e criticados pelos protestantes e que supostamente foram adicionados a bíblia católica no concílio de Trento, não eram bem assim para Calvino.

BIBLIOGRAFIA

ARMSTRONG, Dave. Citações de Calvino aos livros deuterocanônicos: Casos documentados. Disponível em (Clicar na IMAGEM):

Tradução: Rafael Rodrigues.